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1.
Paidéia (Ribeirão Preto, Online) ; 27(67): 100-109, May-Aug. 2017. tab
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-895150

ABSTRACT

Abstract: For the purpose of studying Alexithymia in low-educated adults, we intend to adapt the Brazilian version of the Toronto Alexithymia Scale (TAS-26) and to verify its internal consistency. With that aim, we translated the original TAS-26 (English) to Portuguese, adopting a colloquial language, without content distortion. An exploratory qualitative study interviewed 50 women (38-65 years, education <9 years) and identified comprehension difficulties in 22 items, that needed adaptation. A professional translator performed the back-translation of the adapted TAS-26, that was applied to a new sample of women (90 with chronical pain and 90 without pain, 38-65 years, education <9 years) to evaluate its internal consistency. Only four items (1/2/3/16) of the pre-existing Brazilian version (appropriate to university students) did not require modification. The internal consistency (Cronbach's alpha) was satisfactory for total score (0.65) and elevated for factor 1 (0.87). The adapted Brazilian version of TAS-26 is appropriate to low-educated adults.


Resumo: Com objetivo de estudar a alexitimia em indivíduos adultos de baixa escolaridade, decidimos adaptar a versão brasileira da Toronto Alexithymia Scale (TAS-26) e verificar sua consistência interna. Para isso, traduzimos a TAS-26 original (inglês) para o português, com linguagem coloquial, sem alteração de conteúdo. Em estudo exploratório qualitativo foram entrevistadas 50 mulheres (38-65 anos, escolaridade <9 anos) e identificamos dificuldade de compreensão em 22 itens, que necessitaram de adaptação. Após retro-tradução feita por tradutor profissional, a TAS-26 adaptada foi então aplicada a nova amostra de mulheres (90 com dor crônica e 90 sem dor, 38-65 anos, escolaridade <9 anos) para avaliar sua consistência interna. Apenas quatro itens (1/2/3/16) da versão brasileira pré-existente (apropriada a universitários) não sofreram modificação. A consistência interna (alfa de Cronbach) foi satisfatória na pontuação total (0,65) e elevada no fator 1 (0,87). A versão brasileira da TAS-26 adaptada é adequada a indivíduos adultos de baixa escolaridade.


Resumen: Con objeto de estudiar la Alexitimia en adultos con bajo nivel de educación, buscamos adaptar la versión brasileña de la Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-26) y comprobar su consistencia interna. Para esto, traducimos la TAS-26 original (inglés) al portugués, con la adopción de un lenguaje sencillo, sin cambiar el contenido. Una encuesta cualitativa entrevistó a 50 mujeres (38-65 años, escolaridad <9 años) e identificamos dificultad de comprensión sobre 22 puntos, que demandaron adaptaciones. Tras la retro-traducción por un traductor profesional, la TAS-26 adaptada fue aplicada a una nueva muestra de mujeres (90 con dolor crónico y 90 sin dolor, 38-65 años, escolaridad <9 años) para evaluar su consistencia interna. Sólo cuatro ítems (1/2/3/16) de la versión brasileña preexistente (apropiada para universitarios) no fueron cambiados. La consistencia interna (alfa de Cronbach) fue satisfactoria en la puntuación total (0,65) y alta en el factor 1 (0,87). La versión brasileña de la TAS-26 adaptada es adecuada para adultos con bajo nivel de escolaridad.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Affective Symptoms , Educational Status , Psychometrics , Qualitative Research
2.
Estud. psicol. (Campinas) ; 32(4): 641-652, Oct.-Dec. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-764150

ABSTRACT

The goal of this study was to evaluate family functioning in two groups of adolescents: adolescents with major depressive disorder (cases) and adolescents with no psychiatric disorders (controls). A total of 18 adolescents (13-18 years) and their first-degree relatives (N = 70) were evaluated. Cases and controls were matched for the adolescent's age, gender, level of education, number and age of siblings, parental marital status, and economic condition. A family therapist conducted the Structured Family Interview with each family to evaluate nine family functioning dimensions (communication, rules, roles, leadership, conflict, aggressiveness, affect, individuation, and integration). The interview transcripts were independently rated by two different family therapists blinded to case-control status, i.e., without knowing whether they were evaluating cases or controls. The raters scored all interview items using a standardized coding system (overall agreement = 83.5%), and when compared to the controls, the cases showed lower mean scores in seven dimensions, particularly affect (p = 0.0078). There was no difference between cases and controls regarding the dimensions rules and leadership. Difficulty in expressing affect in parent-child relationship was the main disturbance in the families of depressive adolescents evaluated.


Avaliar a dinâmica familiar em dois grupos de adolescentes, um com transtorno depressivo maior (casos) e outro sem transtornos psiquiátricos (controles), totalizando 18 adolescentes (13-18 anos) acompanhados de seus pais e irmãos (N = 70). Pareou-se casos e controles segundo idade, sexo, escolaridade, número e idade dos irmãos, estado civil parental e condição econômica. Uma terapeuta familiar aplicou a Entrevista Familiar Estruturada a cada família, avaliando nove dimensões da dinâmica familiar (comunicação, normas, papéis, liderança, conflito, agressividade, afeto, individualização, integração). As sessões transcritas foram independentemente avaliadas por duas outras terapeutas familiares que desconheciam se as famílias constituíam casos ou controles. A pontuação dos itens da entrevista baseou-se em um sistema de codificação padronizado (concordância geral = 83,5%). Comparados aos controles, os casos obtiveram médias de escores mais baixas em sete dimensões, especialmente afeto (p = 0,0078); não houve diferença nas dimensões normas e liderança. A dificuldade em expressar afeto nas relações entre pais e filhos foi a principal disfunção nas famílias dos adolescentes deprimidos avaliados.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adolescent , Affect , Depressive Disorder, Major , Family Relations
3.
Psicol. teor. prát ; 11(1): 179-188, jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-580128

ABSTRACT

A exposição à violência é um conhecido fator de risco para o comportamento antissocial. O objetivo do estudo foi investigar a associação entre exposição à violência e o desenvolvimento de dois perfis psicopatológicos de comportamento antissocial em adolescentes da periferia de São Paulo. Trata-se de um estudo longitudinal cuja amostra foi composta por 93 adolescentes (11-18 anos) que em 2002 apresentavam problemas de saúde mental e que foram reavaliados em 2007. O desfecho clínico investigado é o comportamento antissocial em nível clínico/limítrofe na escala de externalização do Child Behavior Checklist. Os fatores de risco foram a exposição à violência urbana e doméstica, segundo o questionário de eventos traumáticos. A violência doméstica mostrou-se como único fator relevante para a manutenção do comportamento antissocial, enquanto dois fatores relativos à violência urbana (ter amigo que foi estuprado e/ou ferido com faca) mostraram-se associados ao surgimento do comportamento antissocial. Concluiu-se que o ambiente familiar e uma comunidade violenta parecem ser modelos para a manutenção e o desenvolvimento de comportamentos violentos entre adolescentes.


The exposure to violence is a known risk factor for antisocial behavior. The objective of the study was to investigate the association between exposure to violence and development of two psychopathological profiles of antisocial behavior in adolescents from the outskirts of Sao Paulo. The design of the investigation was a cohort study with a sample composed by 93 adolescents (11-18 years) diagnosed with mental health problems at baseline in 2002 were reassessed in 2007. The investigated clinical outcome was the antisocial behavior at clinical or borderline level scores on the externalizing problem scale of the Child Behavior-Checklist. The risk factors were the exposure to urban and intrafamilial violence, according to the Questionnaire of Traumatic Events. The intrafamilial violence was the only relevant factor which predicted continuation of antisocial behavior at follow-up, while two factors related to urban violence (having a friend who was raped and/or injured with a knife) were associated with the onset of antisocial behavior. It was concluded that the family environment and a violent community are important influences to consider in the continuation and development of violent behavior among adolescents.


La exposição a la violencia es un factor de riesgo conocido para el comportamiento anti-social. El objetivo del estudio foi investigar la asociación entre exposición a la violencia y el desarrollo de dos perfiles psicopatológicos de comportamiento anti-social en adolescentes de la periferia de São Paulo. El diseño de la investigación fue un estudio longitudinal cuya muestra fué formada por 93 adolescentes (11-18 años) que en 2002 presentaban problemas de salud mental y fueron reavaliados en 2007. Los resultados mostraron comportamiento anti-social en nivel clínico/limítrofe en la escala de externalización del Child Behavior Checklist. Los factores de riesgo fueron la exposición a la violencia urbana y doméstica, según el cuestionario de eventos traumáticos. La violencia doméstica se mostró como único factor relevante para el mantenimiento del comportamiento anti-social, mientras que dos factores relativos a la violencia urbana (tener amigo que fué violado y/o herido con arma blanca) se mostraron asociados al surgimiento del comportamiento anti-social. Se concluye que el ambiente familiar y La violencia en la comunidad parecen ser modelos para el mantenimiento y desarrollo de comportamientos violentos entre adolescentes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adolescent Behavior , Antisocial Personality Disorder , Violence , Parent-Child Relations
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(2): 487-496, mar.-abr. 2009.
Article in English | LILACS | ID: lil-504670

ABSTRACT

Este artigo examina os desafios e perspectivas atuais envolvidos na mensuração da exposição a diferentes tipos de violência e problemas de saúde mental em crianças e adolescentes. Instrumentos padronizados apropriados para estudos epidemiológicos, selecionados com base em sua relevância na literatura, são brevemente descritos e comentados. A avaliação de exposição à violência em crianças pode dizer respeito a um evento específico (como sequestro) ou um contexto específico (como guerra) ou mesmo um determinado tipo de exposição (como violência física intrafamiliar). A avaliação da saúde mental infantil após a exposição à violência tradicionalmente concentrou-se na avaliação do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) - freqüentemente avaliado através de escalas não-diagnósticas. Porém, outras reações psicológicas podem ocorrer e instrumentos que podem ser usados para avaliar estas reações também são descritos neste artigo. Dois tópicos de importância emergente - a avaliação de prejuízo funcional e do pesar traumático em crianças - são também apresentados. Instrumentos culturalmente apropriados são essenciais para a identificação de problemas de saúde mental em crianças após a exposição à violência.


This paper examines challenges and current issues involved in measuring exposure to different types of violence which are associated mental health problems in children and adolescents. Standardized measures suitable for epidemiological studies, selected based on their relevance in the current literature, are briefly described and commented. The assessment of child's exposure to violence may focus on a specific event (e.g., kidnapping), a specific context (e.g., war) or even of a certain type of exposure (e.g., intrafamilial physical violence). The assessment of child mental health after exposure to violence has traditionally focused on posttraumatic stress disorder (PTSD) - most frequently measured through non-diagnostic scales. However, other mental health reactions may be present and screening as well as diagnostic instruments which may be used to assess these reactions are also described. Two issues of emerging importance - the assessment of impairment and of traumatic grief in children - are also presented. Availability of culturally appropriate instruments is a crucial step towards proper identification of child mental health problems after exposure to violence.


Subject(s)
Adolescent , Child , Humans , Mental Disorders/epidemiology , Mental Disorders/etiology , Stress Disorders, Post-Traumatic/epidemiology , Stress Disorders, Post-Traumatic/etiology , Violence , Grief , Mental Disorders/diagnosis , Risk Factors , Stress Disorders, Post-Traumatic/diagnosis
5.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 28(4): 290-296, dez. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-440232

ABSTRACT

OBJECTIVE: To estimate the prevalence of severe physical punishment of children/adolescents in a low-income community, and to examine child mental health problems as a potential correlate. METHOD: This study is a Brazilian cross-sectional pilot study of the World Studies of Abuse in Family Environments. A probabilistic sample of clusters including all eligible households (women aged 15-49 years, son/daughter < 18 years) was evaluated. One mother-child pair was randomly selected per household (n = 89; attrition = 11 percent). Outcome (severe physical punishment of children/adolescents by mother/father) was defined as shaking (if age < 2 years), kicking, choking, smothering, burning/scalding/branding, beating, or threatening with weapon. Three groups of potential correlates were examined: child/adolescent (age, gender, physical/mental health); mother (education, unemployment, physical/mental health, harsh physical punishment in childhood, marital violence); father (unemployment, drunkenness). Severe marital violence was defined as kicking, hitting, beating or use of /threat to use a weapon. The following standardized questionnaires were applied by trained interviewers: World Studies of Abuse in Family Environments Core Questionnaire, Child Behavior Checklist, Self-Report Questionnaire. RESULTS: Outcome prevalence was 10.1 percent. Final logistic regression models identified two correlates: maternal harsh physical punishment in childhood (total sample, OR = 5.3, p = 0.047), and child/adolescent mental health problems (sub-sample aged 4-17 years, n = 67, OR = 9.1, p = 0.017). CONCLUSIONS: Severe physical punishment of children/adolescents is frequent in the studied community. The victims have a higher probability of becoming future perpetrators. When intrafamilial violence occurs, child/adolescent mental health may be compromised.


OBJETIVO: Estimar a prevalência de punição física grave de crianças/adolescentes em comunidade de baixa renda e examinar problemas de saúde mental nas crianças/adolescentes como um potencial fator associado. MÉTODO: Este trabalho é um estudo piloto brasileiro de corte transversal do World Studies of Abuse in Family Environments. Foi avaliada uma amostra probabilística de conglomerados, incluindo todos os domicílios elegíveis (mulheres de 15-49 anos, filho/filha < 18 anos). Uma dupla mãe-filho foi aleatoriamente selecionada por domicílio (n = 89; perda amostral = 11 por cento). O desfecho clínico (punição física grave de crianças/adolescentes por mãe/pai) foi definido como sacudir/chacoalhar (se < 2 anos), chutar, esganar, sufocar, queimar, espancar ou ameaçar com arma. Três grupos de potenciais fatores associados foram examinados: criança/adolescente (idade, sexo, problemas de saúde física/mental); Mãe (escolaridade, desemprego, problemas de saúde física/mental, punição severa na infância, violência conjugal); Pai (desemprego, embriaguez). Violência conjugal grave foi definida como chute, soco, espancamento ou uso/ameaça de uso de arma. Os seguintes questionários padronizados foram aplicados por entrevistadores treinados: World Studies of Abuse in Family Environments Core Questionnaire, Child Behavior Checklist, Self-Report Questionnaire. RESULTADOS: Prevalência do desfecho clínico foi de 10,1 por cento. Modelos finais de regressão logística identificaram dois fatores associados: experiência materna de punição severa na infância (amostra total, OR = 5,3, p = 0,047) e problemas de saúde mental na criança/adolescente (sub-amostra de 4-17 anos, n = 67, OR = 9,1, p = 0,017). CONCLUSÕES: A punição física grave de crianças/adolescentes é freqüente na comunidade estudada, sendo que as vítimas têm probabilidade aumentada de se tornarem futuros agressores. Quando ocorre violência intrafamiliar, a saúde mental das crianças e adolescentes pode estar comprometida.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Child Abuse/psychology , Mental Disorders/epidemiology , Mental Health/statistics & numerical data , Parent-Child Relations , Punishment/psychology , Brazil/epidemiology , Child Abuse/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Mental Disorders/diagnosis , Mothers/psychology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Self-Assessment , Socioeconomic Factors , Urban Population
6.
Rev. saúde pública ; 40(2): 256-264, abr. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-424047

ABSTRACT

OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência conjugal física ao longo da vida em mulheres de comunidade urbana de baixa renda e identificar os tipos de ajuda procurados pelas vítimas. MÉTODOS: Trata-se de estudo-piloto brasileiro de corte transversal, vinculado a projeto multicêntrico internacional conduzido em 1999, com amostra probabilística de conglomerados no município de Embu, Estado de São Paulo. Foram considerados elegíveis os domicílios com mulheres de 15 a 49 anos, que residissem com filho/filha <18 anos e tivessem vivido com algum marido/companheiro ao longo da vida. Entrevistadoras treinadas aplicaram questionários padronizados (n=86). Três tipos de violência conjugal física sofrida ao longo da vida foram investigados: grave (chute, soco, espancamento e/ou uso/ameaça de uso de arma), não grave (tapa na ausência de violência grave) e algum tipo (grave e/ou não grave, além de outras formas de agressão física espontaneamente referidas) e os tipos de ajuda procurada (pessoas e instituições). Foram calculadas as freqüências dos tipos de violência e respectivos intervalos de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: As entrevistadas referiram tapa (32,6 por cento), soco (17,5 por cento), espancamento (15,2 por cento), uso/ameaça de arma (13,9 por cento) e chute (10,6 por cento). Foram altas as taxas de prevalência de violência conjugal: grave 22,1 por cento (13,3-30,9), não grave 10,5 por cento (4,0-17,0) e algum tipo 33,7 por cento (32,7-34,7). Vítimas de violência grave procuraram ajuda mais freqüentemente da polícia/delegacia (36,8 por cento) ou de curandeiros/benzedeiras/pais de santo (21,1 por cento) que de centros de saúde (5,3 por cento), apesar da disponibilidade desses serviços na região. CONCLUSÕES: A violência conjugal física ao longo da vida é freqüente e grave na comunidade estudada, sendo que a procura de ajuda foi direcionada mais freqüentemente à polícia/delegacia ou a curandeiros/benzedeiras/pais de santo do que a centros de saúde.


Subject(s)
Female , Humans , Social Support , Cross-Sectional Studies , Spouse Abuse , Battered Women , Prevalence , Women's Health Services , Domestic Violence
7.
Rev. saúde pública ; 39(5): 716-724, out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-414934

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar a prevalência e fatores de risco para problemas de saúde mental em escolares e sua possível relação com crenças e atitudes educativas de pais/cuidadores. MÉTODOS: Estudo de corte transversal; com amostra probabilística e estratificada (n=454) de escolares das primeiras três séries do ensino fundamental de escolas públicas e particulares de Taubaté, Estado de São Paulo. Foram aplicados instrumentos padronizados a pais/cuidadores por entrevistadores treinados: questionários de rastreamento de problemas de saúde mental em crianças e pais/cuidadores; questionário de crenças e atitudes educativas; questionário de classificação econômica. As seguintes análises estatísticas foram utilizadas: testes de qui-quadrado e modelos de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência dos casos clínicos/limítrofes entre os escolares foi de 35,2 por cento. Pais/cuidadores que acreditavam na punição física como método educativo agrediam fisicamente seus filhos com maior freqüência (64,8 por cento). Modelos de regressão logística revelaram que a atitude de bater com o cinto esteve associada a problemas de conduta e a problemas de saúde mental em geral nos escolares, na presença de outros fatores de risco: sexo da criança (masculino), pais/cuidadores com problemas de saúde mental e condições socioeconômicas desfavoráveis. CONCLUSÕES: A alta prevalência de problemas de saúde mental em escolares e sua associação com métodos educativos e problemas de saúde mental dos pais/cuidadores indicam a necessidade de intervenções psicoeducacionais para reduzir o abuso físico e os problemas de saúde mental na infância.


Subject(s)
Humans , Child , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Child Rearing , Child Abuse , Child Psychiatry , Mental Health/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Logistic Models , Prevalence
8.
Rev. saúde pública ; 36(3): 285-291, jun. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-312980

ABSTRACT

Objetivo: Nos países em desenvolvimento, a infecçäo respiratória aguda é a principal causa de internaçäo hospitalar de criança menores de cinco anos, sendo as precárias condiçöes de vida e a falta de acesso a serviços de saúde fatores importantes na determinaçäo dessa ocorrência. O estudo realizado teve por objetivo caracterizar a morbidade hospitalar e identificar os fatores associados à hospitalizaçäo de crianças menores de cinco anos. Métodos: Utilizou-se o banco de dados de um estudo transversal sobre condiçöes de vida e saúde de crianças menores de cinco anos do município de Embu, localizado na regiäo metropolitana de Säo Paulo. O critério de inclusäo foi de uma criança por família, por sorteio; o exclusäo foi a falta de dados em qualquer das variáveis incluídas no estudo, cuja amostra estudada totalizou 893 crianças. A coleta de dados foi feita mediante entrevistas domiciliares com a mäe ou o responsável pela criança. Foram usados modelos de regressäo logística para identificar fatores associados à hospitalizaçäo. Resultados/Conclusöes: Da amostra, 65 (7,3por cento) criança foram hospitalizadas; 41,5 por cento das crianças internadas apresentavam doenças do aparelho respiratório, com especial ênfase para a infecçäo respiratória aguda (27,7por cento). Os fatores associados à hospitalizaçäo incluíram baixo peso ao nascer, intercorrências neonatais, doença crônica, óbito de irmäo menor de cinco anos, ser cuidados pela avó durante o dia, elevada densidade domiciliar e maior nível de escolaridade materna


Subject(s)
Child, Hospitalized , Hospitalization , Morbidity Surveys , Acute Disease , Socioeconomic Factors , Respiratory Tract Infections
10.
Rev. paul. pediatr ; 8(29): 67-70, abr.-jun. 1990.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-89224

ABSTRACT

Trabalho realizado em 1986, por uma psiquiatra infantil e uma terapeuta ocupacional junto a crianças internadas na Enfermaria da Disciplina de Ortopedia da Escola Paulista de Medicina, durante um período de quatro meses com o objetivo de verificar como se sentiam as crianças na situaçäo de hospitalizaçäo e cirurgia, procurando identificar os fatores que estariam repercutindo no seu estado emocional. Foram estudadas 31 meninas, de até 12 anos, observando-se suas reaçöes e comportamentos durante sessöes lúdicas em grupo, realizadas no quarto, nas quais era proposto "brincar de médico". Encontrou-se associaçäo entre ansiedade e: relaçäo médico-paciente pouco próxima, falta de informaçöes sobre os procedimentos médicos, ausência da mäe na enfermaria, restriçäo de movimentos e atividade lúdica pouco favorecida. A abordagem mencionada contribuiu para a reduçäo da ansiedade das pacientes por facilitar a expressäo de seus sentimentos, fantasias e temores relacionados à situaçäo de hospitalizaçäo e cirurgia


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child , Female , Anxiety Disorders/psychology , Child, Hospitalized/psychology , Nurse-Patient Relations , Hospital-Patient Relations , Physician-Patient Relations
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